Há muitas noites
que choro muito... muito...
e ao fim da jornada escuto teus cantares,
e vibram de amor os sonolentos astros,
e beijam-se as musas celestiais com teus cantos...
És um livro selado com sete selos.
Não sei se és dita ou veneno.
Estou à borda de um Abismo que não entendo,
sinto medo de ti e de teu mistério.
Mulher, eu te adoro...
Quero beber licor de Mandrágoras,
quero beijar teus seios,
quero sentir o canto de tuas palavras
e acender meus fogos.
Mulher, não podes me esquecer,
disseste que me amavas,
juraste-me teu carinho,
em noites adoradas...
em noites de idílio
em noites perfumadas
de cantos e de ninhos...
Antiga sacerdotisa, acende meu pavio,
acende minha chama de tríplice incandescência,
núbil Vestal do templo divino...
entrega-me os frutos da ciência..."
Por Samael Aun Weor
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